A Decadência do Fantástico.

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O Fantástico que já foi um campeão absoluto de audiência nas décadas de 70,80 e 90, vem enfrentando uma das piores crises de audiência nos últimos tempos.

Há quem diga que a culpa da baixa audiência se deve a existência de novos veículos de comunicação como a internet por exemplo, outros dizem que o motivo é a forte concorrência que sofre do Pânico na TV e do Domingo Legal no mesmo horário. O fato é que a concorrência é apenas um dos fatores dos baixos índices do ex. campeão dominical, o principal culpado é o próprio formato do programa.

O Fantástico há muito deixou o jornalismo de lado e vem privilegiando cada vez mais o entretenimento fácil. Atualmente a edição do programa se resume a reportagens com alta carga de futilidade, realitys shows, enlatados da BBC inglesa e apresentadores inexpressivos. Como se não bastasse tudo isso, ainda somos obrigados a assistir vídeos caseiros, que são enviados por telespectadores do programa em busca dos seus quinze minutos de fama, que vão ao ar após os intervalos da atração.

Parece que o programa tomou um caminho sem volta, em nada lembra a atração por onde passaram nomes consagrados do telejornalismo brasileiro, como William Bonner, Fátima Bernardes,Sérgio Chapelin, Cid Moreira, Celso Freitas,Sandra Annenberg,Valéria Monteiro, Claúdia Cruz e tantos outros monstros sagrados do telejornalismo brasileiro que passaram pela bancada do programa ao longo dos anos.

Aquele Fantástico de outros tempos, parece que se encontra muito vivo na mente dos telespectadores que viveram aqueles tempos e adormecido nas fitas do centro de documentação da TV. Globo.

Atualmente nem bancada o programa possue mais, os apresentadores se encontram em pé no meio do nada, ou melhor num cenário que mais parece o quarto branco do BBB

Até os gols do Fantástico que era um dos pontos altos do programa, perderam o pique afinal o telespectador quer assistir os gols da rodada do final de semana, não as piadas ou os lances engraçados que só o apresentador Tadeu Schimidt acha graça. Bons tempos aqueles em que a narraçao dos gols da rodada ficava a cargo de Fernando Vanucci e Léo Baptista, sendo que eles mostravam a resenha esportiva do final de
semana, sem desvirtuar o conteúdo.

Há 20 anos o telespectador observava mudanças no jornalismo da emissora.

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O ano é 1989, a exatos 20 anos, mais especificamente no dia 22/05/89, a Rede Globo promovia uma dança das cadeiras nos principais noticiários da emissora. Analisando friamente 20 anos depois a mudança que foi promovida na época, podemos dizer que ela gerou insatisfação e a saída antecipada de alguns dos principais nomes da casa e um "desmanche parcial" de um dos melhores times que uma emissora já possuiu no âmbito jornalístico.

Basicamente a nova grade de jornalismo tinha como objetivo que nomes consagrados do telejornalismo, servissem de escada para novatos. Assim desse modo a ex. apresentadora da extinta edição do RJTV terceira edição, Fátima Bernardes era colocada ao lado do já consagrado apresentador Eliakim Araújo, que desde fevereiro de 1986, já dividia a banca
da do telejornalistico com a sua esposa Leila Cordeiro. Leila por sua vez foi deslocada para o Jornal Hoje, com intuito de promover a então comentarista de cultura do Jornal da Globo, Márcia Peltier. Leda Nagle que era a "cara" do Hoje na década de oitenta, iria ser deslocada para o Bom dia Rio, como a apresentadora argumentou que não teria condiçoes de acordar cedo para ancorar novamente o mesmo jornal do qual ela já havia sido apresentadora há alguns anos atrás, a globo inexplicavelmente colocou Leda Nagle na "geladeira" e contratou a então apresentadora da TVE carioca, Claúdia Cruz. Outra mudança que seria observada pelo telespectador da emissora seria a volta da mais tradicional dupla de apresentadores,do JN depois de seis anos afastado do programa Sérgio Chapelin, voltava assumir ao lado de Cid Moreira, o posto que havia perdido para Celso Freitas quando trocou a Globo pelo SBT em 1983. Celso por sua vez seria deslocado para o Fantástico ao lado de William Bonner e Valéria Monteiro e assumiria também o comando do Globo Reporter, programa que já havia apresentado anteriormente algumas vezes, quando revezava a apresentaçao com Sérgio Chapelin.

Bem Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, não gostaram de perder o espaço que haviam conquistado, como a própria Leila disse em entrevistas à jornais da época, eles nunca haviam aberto mão do "marketing de casal" em suas carreiras, Leda Nagle também disse que sofreu perseguiçao da emissora, principalmente de Boni, que exigia já há algum tempo que a apresentadora fizesse um regime e aulas com fonoaudiológa para melhorar o seu padrão vocal.

O fato é que em Jul/89 mais mudanças foram vistas pelos telespectadores,Leila e Eliakim rescindiram o contrato que teria vigência até 1990 e logo foram contratados por Adolpho Bloch para ancorar o Jornal da Manchete, Leda Nagle acabou tendo o mesmo destino dos colegas, também foi contratada pela Manchete para ao lado de Carlos Bianchini, ancorar o Edição da Tarde.

Com a saída de Leila e Eliakim, outro "casal 20" do jornalismo ocuparia a bancada do JG, o promissor jornalista William Bonner que desde 1988 integrava o time de apresentadores do fantástico se juntava a sua esposa Fátima Bernardes na bancada do JG e outra mudança vista foi a volta de Marcos Hummel ao JH ao lado de Márcia Peltier.

RJ TV O MAIS CARIOCA DOS TELEJORNAIS.

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Da esq para direita: Berto Filho,Leda Nagle,Marcos Hummel,
Leila Cordeiro,Liliana Rodrigues,Fátima Bernardes,
Valéria Monteiro,Claúdia Cruz e Leilane Neubarth.

Em 03 de Janeiro de 1983, o projeto de regionalização do jornalismo da Globo entrava em ação, a proposta para o público das regiões do Sudeste, Nordeste e Centro Oeste era vista como uma novidade, mas na verdade o então diretor da CGJ Armando Nogueira, apostava numa fórmula já consagrada pela RBS gaúcha desde a década de setenta, no qual buscava aproximação com o telespectador mostrando os fatos e as notícias ocorridas na sua região. Segundo o site memória globo, a idéia era tirar do Jornal Nacional a incumbência de dividir a rede, para cada estado ter conhecimento dos fatos e notícias regionais do dia

Foi portanto ao ar em 03 de Janeiro de 1983, a primeira edição do RJTV, que entrou foi exibida antes do Jornal Nacional. Alguns meses depois, à exemplo das outras sucursais da emissora, o jornalístico ganhou uma segunda edição no período da tarde e ainda teve uma terceira que até 1986, era exibida após o jornal da globo e a partir de 1987, passou a ser antes do jornal da globo e assim permaneceu até março de 1989, quando foi extinta de modo definitivo.

A primeira edição do RJTV foi apresentada pelo brilhante Berto Filho e mostrava enchentes no norte-fluminense e fuga de presos em Bangu.
O RJTV ao longo dos anos teve vários apresentadores, o jornal servia como uma espécie de laboratório para a Globo descobrir novos talentos para os seus jornais de âmbito nacional.
Pelo RJTV passaram nomes consagrados nacionalmente como: Leda Nagle,Marcos Hummel,Valéria Monteiro,Leila Cordeiro,Fátima Bernardes e Claúdia Cruz. Atualmente a primeira edição fica a cargo de Renata Capucci e Marcio Gomes e a segunda edição é apresentada por Leilane Neubarth.

MGTV LEVANDO AS NOTÍCIAS DE MINAS ATÉ VOCÊ.

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Em 03 de Janeiro de 1983, o projeto de regionalização do jornalismo da Globo entrava em ação, a proposta para o público das regiões do Sudeste, Nordeste e Centro Oeste era vista como uma novidade, mas na verdade o então diretor da CGJ Armando Nogueira, apostava numa fórmula já consagrada pela RBS gaúcha desde a década de setenta, no qual buscava aproximação com o telespectador mostrando os fatos e as notícias ocorridas na sua região. Segundo o site memória globo, a idéia era tirar do Jornal Nacional a incumbência de dividir a rede, para cada estado ter conhecimento dos fatos e notícias regionais do dia

Foi portanto ao ar em 03 de Janeiro de 1983, a primeira edição do MGTV, que entrou foi exibida antes do Jornal Nacional. Alguns meses depois, à exemplo das outras sucursais da emissora, o jornalístico ganhou uma segunda edição no período da tarde e ainda teve uma terceira que até 1986, era exibida após o jornal da globo e a partir de 1987, passou a ser antes do jornal da globo e assim permaneceu até março de 1989, quando foi extinta de modo definitivo.
A terceira edição tinha em média 10 min e era dividida em dois blocos de 5 min cada,no primeiro bloco, eram veiculadas o resumo das principais notícias do dia e havia também a atualização do noticiário local pós 2ª edição; o segundo bloco ficava a cargo de matérias de cultura e da rodada esportiva.

Em 1989, não foi só o 3ª edição que foi extinta, nessa época assim como ocorreu em outros estados, a primeira edição foi retirada da programação, só voltando ao ar em 1992, exceto em São Paulo,que já experimentava desde 1990, um projeto de jornalismo local denominado de São Paulo Já, que seria extinto em 1996.

Ao longo de sua história o MGTV teve diversos apresentadores e seu cenário sempre acompanhou o padrão global dos praça-tv locais dos outros estados.Passaram pelo telejornal, alguns nomes hoje conhecidos nacionalmente como por exemplo o jornalista Chico Pinheiro, Guilherme Menezes (atualmente no SBT) e o mais novo âncora da Globo News, Lair Rennó, que até o ínicio deste ano era o apresentador titular da primeira edição do programa. Outros nomes que também não podem ser esquecidos e que fazem parte da história do telejornalístico são Letícia Sá Mota (principal repórter da Globo Minas na década de 80, quando se tratava de coberturas relativas ao estado de MG, em âmbito nacional), e o atual acessor de imprensa do Cruzeiro Esporte Clube, Guilherme Mendes.

Atualmente a apresentação da primeira edição, fica a cargo de Artur Almeida que após um periodo apresentando o Bom dia Minas, assumiu novamente o comando da atração, ao lado da ex. repórter esportiva e apresentadora do Globo Esporte Rede na década de 80, Isabela Scalabrini. A segunda edição fica a cargo de Vivian Santos, ocasionalmente substituída pela apresentadora do Globo Horizonte, Renata do Carmo.


Bom Dia Minas de cara nova.

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Bom dia Minas - 11 de Maio de 2009



Desde a semana passada os telespectadores da TV.Globo Minas, devem ter observado uma mudança na bancada do Bom Dia Minas. A ex. repórter Elisangela Colodeti, assumiu o comando do programa.

O Fato é que desde que o apresentador Lair Rennó, transferiu-se para a Globo News, o MGTV 1ª Ed. estava sendo apresentado somente pela apresentadora Isabela Scalabrini e durante uma vez por semana, o então apresentador do Bom dia Minas, Arthur Almeida dividia a bancada com a apresentadora,geralmente às Segundas-Feiras.

Aliás vale lembrar que antes de Lair, o titular da bancada do MGTV 1ªEdição, era o próprio Arthur Almeida, o Bom dia Minas na época era apresentado por Guilherme Menezes. Quando Guilherme transferiu-se para o SBT, Arthur assumiu a bancada do Bom dia Minas e agora retorna ao seu posto de origem.

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